sábado, 7/setembro/2024
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Conselho Estadual de Saúde vota novo modelo de gestão no Estado

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Membros do Conselho Estadual de Saúde estão reunidos, esta tarde, para discutir a contratação de Organizações Sociais para gerir os Hospitais Regionais de Mato Grosso, modelo que está sendo implantado pelo secretário de Estado de Saúde, Pedro Henry. Médicos, enfermeiros, odontólogos e demais servidores da saúde já se manifestaram contrários ao projeto. Eles acreditam que o novo modelo facilita a corrupção, já que as OSS não são obrigadas a prestarem contas ao Tribunal de Contas do Estado devido a utilização dos recursos públicos.

O presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de Mato Grosso (Sindimed-MT), Edinaldo Lemos, disse que este é o momento de colocar as cartas na mesa será hoje, na reunião do Conselho. Sobretudo porque o encontro servirá para votar o tema. “O simples fato de o Instituto Pernanbucano ser vítima de investigações do Ministério Público comprova que estamos certo. Acreditamos que esse modelo só favorece a corrupção, visto que não haverá fiscalização alguma, a não ser do próprio secretário”.

A categoria encontra-se em greve desde o dia 10 de março. Líderes do ‘Movimento em Defesa do SUS”, os médicos decidiram cruzar os braços em decorrência desse novo modelo, que não contempla os profissionais com um Plano de Cargos, Carreiras de Salários (PCCS), a realização de concurso público e a regulamentação dos médicos que atuam no Serviço Móvel de Urgência (SAMU). Eles atuam de forma irregular, visto que o contrato desses profissionais prevê apenas a função de regulador e, não de socorrista.

“Sabemos que o Sistema Único de Saúde tem seus problemas. Mas colocar a contratação de Organizações Sociais como a panacéia ou grande descoberta do século é um grande erro do secretário de Saúde, Pedro Henry. A saída para a melhoria da saúde pública é um verdadeiro choque de gestão, que vise acabar com os ralos por onde escoam milhões de reais anualmente. Enquanto achamos que a fiscalização sobre o setor deve aumentar, ele pensa o contrário”, disparou Lemos.

 

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