Os médicos e servidores da saúde, concursados e que atuam dentro das unidades hospitalares, não serão prejudicados com a implantação das Organizações Sociais de Saúde como novos gestores. A afirmação é do secretário de Estado de Saúde, Pedro Henry. “Ninguém vai embora, ninguém perde salário. Pelo contrário, a organização social complementa o salário para que todos possam ganhar similarmente”, explicou.
“Esses servidores públicos permanecem na unidade normalmente e vão conviver pacificamente e harmonicamente com outros funcionários seletistas que serão contratados para trabalhar e aumentar o quantitativo de serviços”, disse.
Segundo Henry, esta prática já funciona em hospitais de outras regiões, como o Hospital Brigadeiro, em São Paulo. “Lá convivem servidores públicos estaduais e funcionários seletistas e hoje é referência no Brasil para transplantes”, apontou.
O novo sistema de gestão foi aprovado nesta semana pelo Conselho Estadual de Saúde, por maioria e, inicialmente, será implantado em unidades aonde ainda não há atendimentos, como Várzea Grande e Sinop. Ontem, o secretário esteve em Sinop, onde assinou o termo de cessão do prédio do hospital municipal para o governo estadual gerenciar.
A expectativa é que a assinatura do contrato com a organização que será escolhida seja feita em 60 dias. Em Várzea Grande, onde as negociações estão avançadas, o contrato de gestão deve ser assinado no próximo dia 19.