A secretaria municipal de Saúde informou, esta manhã, que houve redução de 14.83% entre janeiro e fevereiro de pacientes com casos confirmados da doença. Foram 134 pessoas diagnosticadas. No primeiro mês do ano, havia 903 confirmações. Três mortes foram registradas em janeiro. Duas receberam diagnóstico confirmatório e uma ainda está sendo investigada.
No mês passado, conforme a secretaria, o total de casos confirmados recuou para 769, e, destes, 19 com sinais de alarme e quatro pacientes ficaram em estado grave. O mês não contabilizou óbito. Nos últimos trinta dias, houve reflexo e melhora nos atendimentos de pacientes na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) chegando a ser zerado.
A prefeita Rosana Martinelli disse, através da assessoria, que mesmo com os números menores de casos confirmados ainda permanece o alerta para eliminar criadouros do mosquito Aedes Aegypti. “Sabemos que esta redução sentida sobre o número de casos deriva de um trabalho intenso que estamos realizando conjuntamente com a sociedade e as entidades diversas que têm nos apoiado. Entretanto, é preciso manter-se em constante estágio de atenção, pois não podemos relaxar nesta luta contra a dengue”.
Já o secretário municipal de Saúde, Kristian Barros, afirmou que o combate da doença continuará no próximos meses. “Ainda temos muito trabalho pela frente para conseguir eliminar de vez essa doença do nosso município. Precisamos nos unir cada vez mais para não dar chance do mosquito nascer. Se a população parar de agir os números vão retroceder e todo trabalho e empenho das equipes que estão atuando incansavelmente neste combate será em vão”.
O coordenador do Centro de Endemias, Jorge Bevilaqua, afirmou que a mobilização Sinop sem dengue continua com as visitas domiciliares, coleta de lixo com os caminhões caçambas e nebulização com inseticida. “Não vamos parar por aqui, estamos todos muito felizes pelos resultados, mas não é o suficiente. Reforço que precisamos do apoio da comunidade, todos juntos iremos fazer um trabalho maravilhoso”, enfatiza.
As ações emergenciais de enfrentamento à dengue iniciaram em 13 de janeiro, sob determinação da prefeita. Desde então, uma série de ações passou a ser desenvolvida pela Prefeitura e suas secretarias como forma atacar o problema. Entre elas listam-se mutirões de limpeza de 90 bairros, visitas em residências para averiguação e fiscalização, emissão de multas àqueles moradores em cujos imóveis forem identificados larvas do Aedes aegypti. Com o apoio da comunidade, também foram realizados mutirões comunitários em diferentes bairros. A prefeitura disponibilizou caçambas para depósito de materiais que acumulam água e, por sua vez, os moradores se organizaram na limpeza de terrenos.
Ao todo, 46.968 residências receberam a visita dos Agentes de Combate a Endemias. De acordo com o relatório fornecido pela Sala de Emergência, em 1.355 imóveis foram encontrados focos do mosquito e em 1.087 houve o tratamento com larvicida. E, por conta dos 16.774 imóveis que estavam fechados durante a ação, a prefeitura. Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros, retomaram os bairros já vistoriados, em horário diferenciado, de segunda-feira a sábado para vistoriar essas residências. Em duas semanas, a operação já resultou em aproximadamente mil casas recuperadas e 71 criadouros eliminados.
Outro trabalho implantado é o monitoramento com drones para a verificação de possíveis focos do mosquito nas coberturas das empresas e residências compreendidas da avenida dos Jacarandás a avenida das Itaúbas e da avenida das Figueiras a avenida das Embaúbas (quadrilátero central). As informações são da assessoria.