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Chuvas aumentam acidentes com animais peçonhentos em MT

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As ocorrências envolvendo acidentes com animais peçonhentos sempre aumentam no período das chuvas, que vai de novembro a abril em Mato Grosso. Segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) no ano passado (2009) foram notificados 1.882 acidentes envolvendo animais peçonhentos como serpentes, escorpiões, aranhas, abelhas, lagartas e peixes (arraia).

Em 2008 esse número foi de 1.896 ocorrências, em 2007 foi de 1.702 e em 2006 foi de 1.605 notificações. A maioria das notificações foram de acidentes ocorridos na zona rural e as vítimas eram homens.

De 2006 a 2009 as notificações de acidentes envolvendo serpentes foram as que acumularam maior número de notificações: 1.171 em 2006, 1.175 em 2007, 1.228 em 2008 e 1.145 em 2009.

Falando sobre o que deve ser feito quando serpentes e outros animais peçonhentos forem encontrados em quintais ou no interior das casas, que seja na zona rural ou urbana, o gerente do Núcleo de Apoio à Vigilância Ambiental da SES, Luid Novack explicou que "a Secretaria do Meio Ambiente (SEMA) ou Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e de Recursos Renováveis (IBAMA) podem ser chamados para o recolhimento do animal".

O coordenador da Vigilância em Saúde Ambiental, Oberdan Ferreira Coutinho Lira, explica que "a recomendação é que quando a pessoa for picada por animais peçonhentos deve-se manter a vítima calma, lavar o local afetado com bastante água e sabão e, imediatamente levá-la a uma unidade de saúde. Não deve amarrar ou tentar sugar o veneno no local da picada, nem cortar, aplicar borra de café, sabão, fumo ou fazer qualquer outro tipo de intervenção sem fundamento, que pode ocasionar contaminação, necrose, amputações e até mesmo a morte da vítima. Em hipótese alguma se deve oferecer qualquer tipo de medicamentos, via oral, ou bebidas que contenham álcool. Este tipo de procedimento não ajuda em nada e só piora o caso".

A técnica responsável pelo setor de Acidentes com Animais Peçonhentos, Sandra Carolina Vilela Lima, explica que "as consequências de uma picada de animal peçonhento variam de acordo com a espécie do animal agressor, mas em idosos e crianças até 10 anos os efeitos e sequelas costumam ser mais intensos e sérios. Por isso a importância das medidas de prevenção, bem como a divulgação de orientações sobre os principais animais peçonhentos em Mato Grosso".

 

 

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