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CFM apresenta em MT proposta que garante presença de médicos no interior

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O impacto das mudanças no Código de Ética Médica na qualidade do atendimento em saúde e a importância da criação de uma carreira de estado para o médico estão entre os temas que serão abordados hoje, durante reunião do presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto Luiz d"Avila, com os membros do Conselho Regional de Medicina do Mato Grosso.  "É fundamental que a sociedade acompanhe e entenda as mudanças que estão sendo implementadas e propostas. Só assim, com o apoio de todos, reforçaremos nossa luta por uma saúde melhor", pontuou o presidente do CFM. Acompanhado pelos outros diretores da entidade federal, ele apresentará aos colegas mato-grossenses a posição do CFM com respeito aos dois temas.

De acordo com d"Avila, o Código de Ética, que entrou em vigor em 13 de abril, é uma ferramenta do cidadão ao permitir que ele cobre dos gestores públicos uma melhor estrutura de trabalho para os médicos. Por outro lado, as regras atualizadas introduzem elementos de modernidade na relação do profissional com o paciente, assegurando maior autonomia para ambos e estabelecendo critérios claros da relação da Medicina com a reprodução assistida, a engenharia genética e com a indústria.

A proposta de criação da carreira de estado para o médico – tema prioritário para o CFM – também será discutida. O Mato Grosso seria, potencialmente, um dos estados que se mais se beneficiariam da mudança, que prevê o estabelecimento de uma política de interiorização da Medicina no âmbito da saúde pública. Pela proposta apoiada pelo Conselho Federal, a carreira de Estado para estes profissionais, em modelo semelhante ao adotado pelo Poder Judiciário e pelo Ministério Público, garantia atrativos para levar os médicos para os municípios distantes, como salários adequados, possibilidade de formação continuada e estrutura de trabalho.

Estudo realizado e divulgado recentemente pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) mostra que, ao contrário do que se pensa, não há escassez de médicos no Brasil. Ao longo desses anos, a quantidade de médicos em todo o país aumentou 27% – de 260.216 para 330.825 -, enquanto a população brasileira cresceu 12% – de 171.279.882 para 191.480.630. No entanto, 72% dos profissionais estão no Sul e Sudeste. "Sem uma política de recursos humanos séria, não será possível melhorar a assistência e garantir o acesso ao médico em municípios pequenos e distantes", lembra o presidente do CFM.

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