O Centro Integrado de Assistência Psicossocial (CIAPS) Adauto Botelho, gerido pela secretaria de Estado de Saúde, realizou mais de 23 mil atendimentos no ano passado. Ao todo, são englobadas cinco unidades: o Hospital Adauto Botelho; a Unidade Álcool e Outras Drogas; os Centros de Atenção Psicossocial Infantil (CAPSI) e o AD (álcool e outras drogas), cujos atendimentos são porta aberta para tratamento, além do Lar Doce Lar, que atua como residência permanente para pessoas em regime de abandono, advindas de abrigos ou orfanatos.
O número de internações subiu em relação ao ano de 2023, sendo 719, enquanto no ano passado foram realizadas 674 internações. Atualmente, estão em tratamento 216 pacientes no CAPSI, 369 no CAPS AD e 18 no Lar Doce Lar. Além dos 77 pacientes que estão internados.
Os pacientes recebem tratamento e suporte multidisciplinar de médicos psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais e fisioterapeutas, sendo cada um deles acompanhado por um projeto terapêutico individual.
“O governo do Estado tem investido para oferecer um atendimento de Saúde Mental digno e acessível para os mato-grossenses. Neste contexto do Janeiro Branco, é importante estimular a conscientização da população sobre a importância de cuidar da saúde mental e romper com os preconceitos que existem na procura por intervenção psiquiátrica”, ressaltou o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.
Com cinco unidades, o CIAPS atua como referência para o atendimento à saúde mental no Estado e oferece a promoção e atenção à saúde mental da população, com internação de curta permanência para pessoas que apresentam transtornos mentais severos.
Os pacientes são acompanhados por uma equipe médica multidisciplinar, com psiquiatra, psicólogo e nutricionista, que trabalham para minimizar o sofrimento psíquico e as violências autoprovocadas.
De acordo com o diretor geral do CIAPS, Paulo Henrique de Almeida, houve um aumento de demanda, especialmente entre os mais jovens, e é importante que as pessoas busquem o atendimento adequado para cuidar da saúde mental. “É um problema sério que precisa ser enfrentado por todos nós. Ao investir na prevenção e na promoção de hábitos de vida saudáveis, de forma a facilitar o acesso à saúde, podemos construir um futuro mais saudável para a população”, disse o diretor.
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