Alta Floresta registrou, ano passado, 36 casos de malária. Número 18% inferior comparado a 2009, quando foram 44 casos classificados como importados (quando o portador contraiu a doença fora do município e se tratou na cidade), segundo o departamento de Vigilância Ambiental.
Dos 36 casos, três foram contraídos na área urbana, mas que com medidas preventivas, não houve a propagação da doença. De acordo com o gerente de Vigilância Ambiental, Claudiomiro Vieira, não há riscos da doença se propagar. No entanto, a retomada da atividade garimpeira próximo ao município, o surgimento de casos importados e também a implantação da usina na região de Paranaíta, onde haverá um concentração considerável de pessoas próximo a áreas de risco, deixam o departamento em estado de alerta.
A presença de uma pessoa contaminada pode resultar no aumento do número de casos, se o paciente não for tratado de imediato. Palestras, exames laboratoriais e tratamento gratuito, aplicação de inseticida, monitoramento de córregos e lagoas do perímetro urbano, estão entre as ações de combate, segundo a assessoria.
Os principais sintomas da malária são febre, calafrios, dor de cabeça, náuseas, vômitos e tremedeiras.