Mato Grosso registrou uma queda de 13% no número de casos de microcefalia em investigação. Segundo último boletim do Ministério da Saúde, divulgado ontem (16), 107 notificações estão sendo investigadas. De acordo com dado anterior, este número era 123. Do total de 178 notificações acumuladas desde 2015 até o dia 12 de março, 68 delas já foram descartadas, enquanto que três ocorrências foram confirmadas.
Contudo, mesmo com a redução, Mato Grosso é um dos 23 Estados que estão com circulação autóctone do vírus zika, ou seja, com origem local. Além disso, é uma das onze unidades da federação com maior número de casos em investigação, sendo a que tem mais ocorrências na região Centro-Oeste. Os principais números de ocorrências estão no Pernambuco (1.226 casos), Bahia (622) e Paraíba (419).
Em todo o país, estão sendo investigados, atualmente, 4.268 casos. Um pequeno aumento de 0,8% desde o último levantamento ministerial. Esta taxa representa ainda, 65,9% do total notificado, 6.480, desde outubro de 2015. Até o momento, foram confirmados 863 casos para microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita. Além disso, dos 182 óbitos de nascidos após o parto ou durante a gestação, 40 foram confirmados,142 ainda são investigados e 18 foram descartados.
O Ministério da Saúde esclarece que está investigando todos essas ocorrências e reitera que a microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do zika vírus, como a sífilis, toxoplasmose, entre outros. Diante disso, o órgão reitera a orientação às gestantes para que elas adotem medidas que possam contribuir na redução da presença do mosquito Aedes aegypti, como a eliminar os criadouros, manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar roupas de mangas compridas e calças, e utilizar repelentes.