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Aumentam 132% casos de dengue em Mato Grosso; Sinop tem mais notificações

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O número de casos de dengue confirmados em Mato Grosso passou de 11.064, ano passado, para mais de 25 mil neste ano. O aumento é de 132,98%, com incidência de 799 casos para cada 100 mil habitantes. Os dados estão no boletim epidemiológico da área de Vigilância em Saúde, da Secretaria Estadual de Saúde, que tem reforçado o combate ao mosquito aedes aegypti, que também transmite o zika vírus e a febre chikungunya. Confira.

De janeiro a novembro houve 25.777 casos de dengue, 9 casos do zika vírus e 4 casos da febre chikungunya, sendo 3 casos importados e um caso autóctone. Ainda neste ano, seis óbitos por dengue foram confirmados no estado. Outras mortes ainda seguem em processo de investigação, aguardando o resultado do laboratório.

Dos 141 municípios mato-grossenses, 79 ainda apresentam alta incidência de dengue (56%), com índice superior a 300 casos por 100 mil habitantes em 2015 – que é o preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Sinop tem maior notificações de dengue (o que não significa que são casos confirmados) com 3.628, Cuiabá, 3.487, Várzea Grande tem  2.167 e Rondonópolis 1.960.

O lixo (46%) é  depósito predominante de criadouros do mosquito da dengue em Mato Grosso. "Depósito predominante é todo recipiente utilizado que armazene ou possa vir a armazenar água, seja ela pela ação da chuva ou pela ação do homem, e onde a fêmea do mosquito do gênero Aedes aegypti, utiliza para depositar seus ovos", explica a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da SES, Flávia Guimarães.

Além do lixo, também estão entre os principais criadouros os depósitos de armazenamento de água (33%), como caixa dágua e filtros; pequenos depósitos (19%), como vasos e frascos; e depósitos fixos (2%), como piscinas e calhas.

Diante da situação epidemiológica estadual, a secretaria tem intensificado ainda mais o alerta, orientando os municípios sobre o trabalho de prevenção e orientação.

"A recomendação é que os gestores municipais organizem as atividades de controle do vetor, porque com o início do período das chuvas há um acréscimo de criadouros, principalmente o lixo, propiciando o desenvolvimento do mosquito aedes aegypti", pontua a coordenadora.

Para a médica da equipe técnica epidemiológica da SES,Silbene Lotufo Muller, o combate ao mosquito Aedes aegypti tambem deve envolver a população, uma vez que 80% dos criadouros se encontram dentro dos domicílios. “Nós temos 80% dos criadouros dentro das casas por isso a população precisa continuar adotando medidas que eliminem todos os criadouros de larvas do mosquito. O Governo do Estado, em parceria com os municípios, tem elaborado as ações e medidas necessárias para o combate do mosquito, mas é preciso que cada um esteja envolvido”.

Entre as principais medidas de prevenção a serem tomadas pelas pessoas estão: manter a caixa d’água tampada de forma adequada; não acumular vasilhames, lixos e embalagens no quintal; limpar com frequência as calhas; e colocar areia nos pratos dos vasos de planta.

A informação é da assessoria.

 

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