De 68 casos suspeitos registrados até o dia 15 deste mês, o número subiu para 72 até a presente data. Todos na região Sul do Estado. As gestantes que apresentaram feto com alterações no perímetro cefálico também subiu de quatro para seis registros.
Destes seis casos de alteração no Sistema Nervoso Central, quatro são de Rondonópolis, uma de Cuiabá e uma de Peixoto de Azevedo. Os casos ainda estão sob investigação tanto em relação à confirmação para microcefalia, quanto à causa da doença.
Em relação aos registros de nascidos vivos, o Centro de Informação Estratégica e Vigilância em Saúde (CIEVS) da Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que o número de casos aumentou em Rondonópolis, passando e 58 para 62. Em São José do Povo, que antes tinha apenas um caso, agora está com o segundo registro. Os demais casos estão espalhados em Alto Araguaia (1), Alto Garças (2), Itiquira (2), Jaciara (1), Pedra Preta (1) e Tesouro (1). Os novos dados já foram encaminhados para o Ministério da Saúde.
De acordo com a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da SES, Flávia Guimarães, desde quando começaram a surgir as notificações dos casos de microcefalia no Brasil, a Secretaria de Estado de Saúde se mobilizou para compor um plano emergencial, tanto de combate ao mosquito Aedes aegypti quanto para o atendimento das crianças com microcefalia, assim como passou a orientar as equipes dos Escritórios Regionais sobre a busca ativa de casos de microcefalia.
"A microcefalia é uma doença de notificação compulsória, mas temos muitos casos que passaram despercebidos pelas unidades de saúde, por isso está sendo feita uma busca ativa em todos os municípios para identificarmos casos e assim podermos oferecer atendimento adequado para essas crianças".