A Associação Médica de Sinop encaminhou nota para a União das Entidades (Unesin) e prefeitura municipal recomendando medidas para conter o contágio da doença e defende “aumento no horário de atendimento de serviços essenciais, com restrição da quantidade de pessoas circulantes, monitoramento e fiscalização de aglomerações em especial no período noturno e finais de semana”.
Outra recomendação é o “controle rigoroso dos ambientes de bares, restaurantes e demais áreas comuns quanto a adequação do espaço físico e quantidade máxima de pessoas, com aplicação de multas para pessoas físicas e jurídicas, no descumprimento dessas regras”.
“Acreditamos que não há um maior benefício geral no fechamento completo do comércio, além de que os horários reduzidos provocam aglomerações ainda maiores dentro dos estabelecimentos. Feriados prolongados são altos incitadores de aglomeração, pois a população tenderia a se reunir, levando em consideração o fator cultural do País em que vivemos”, expõe a nota, assinada pelo presidente, médico Fabio Coelho Barroso.
A associação “acredita que, além disso, há a necessidade de uma atenção especial para disponibilização de recursos, tanto financeiros como humanos, o mais breve e efetivo possível para os hospitais e demais unidades de saúde com atendimento COVID-19”. “Reforçamos mais uma vez que o programa de vacinação da população deve ter andamento a todo custo”, conclui.
Nos últimos 4 dias em Sinop, 9 pessoas morreram e, desde o início da pandemia, são 232 vítimas. Há 520 sinopenses em isolamento e 77 internados. Em UTIs públicas e rede privada são mais 33 hospitalizados.
