O excesso de chuvas aliado ao acúmulo de lixo nas residências e quintais, bem como o fluxo migratório de pessoas neste final ano, além de outros fatores adversos podem acarretar em uma nova epidemia de dengue em Alta Floresta. Os índices da doença ainda estão em um menor patamar, quando comparados ao mesmo período do ano passado, mas, ainda assim, a preocupação das autoridades em saúde é que a falta de zelo pelos moradores gere consequências negativas.
Em se tratando de notificações da dengue, entre janeiro a outubro, foram cerca de 185. Na igual época de 2008 havia oscilado entre 315 a 320. Para o coordenador da Vigilância Ambiental, Claudiomiro Viera, a queda nos registros não pode significar comodismo. Conforme o representante, neste ano boa parte dos casos surgiu a partir do mês e agosto, quando iniciou o período chuvoso.
Os dados do setor ambiental revelam que o bairro Bom Jesus lidera as estatísticas das notificações. Até o final do mês passado computava entre 45 a 50. Já o Boa Nova, estimadas 35. Ambas localidades registram baixo índice de infestação.
Sob este ponto de vista quem ocupa a primeira posição no número de infestação é o setor H, onde para quase 100 residências há 2 (1,79) com focos do mosquito transmissor. Em seguida aparecem o Vila Nova com 1,78 e o R I com 1,02.
Recentemente, na cidade, o poder público inciou uma nova campanha cujo foco é conscientizar e mobilizar a população acerca da necessidade de interagirem no combate à dengue. Para isto agentes ambientais têm falado da realidade dos bairros na mídia.