Na contra-mão de cidades como Cuiabá e Várzea Grande onde o número de casos de dengue preocupa as autoridades, em Alta Floresta a realidade mostra-se diferente. Desde janeiro foram notificadas 34 suspeitas da doença, atualmente sob investigação. O total é inferior se comparado ao mesmo período do ano passado quando foram aproximadamente 300. Somente no primeiro trimestre a redução sobre as notificações foi de 88%, frente ao ano passado.
Segundo o coordenador da Vigilância Ambiental, Claudiomiro Vieira, as campanhas realizadas na cidade têm surtido efeito positivo. Mas ainda é necessário apoio da população, considerada principal agente no combate ao mosquito transmissor do vírus. “Se temos problemas é porque muitas pessoas deixam de fazer seu dever”, declarou o representante, ao Só Notícias.
Em abril a prefeitura lançou a campanha ‘dengue criadouro zero’ para conter o índice de infestação. De acordo com Vieira, as maiores parcelas dos criadouros e larvas do mosquito Aedes Aegipty têm sido localizadas nos bairros H, Vila Nova e F. “A campanha está pautada num trabalho de sensibilização, palestras em escolas”, reiterou.
O número de mortes por dengue em Mato Grosso já ultrapassa a casa dos 20. Além de Cuiabá, Várzea Grande, foram verificados óbitos, por exemplo, em Nova Mutum, Diamantino, Rosário Oeste, Tangará da Serra, Juara, Nortelandia.