A demanda de atendimentos e a estrutura do hospital municipal Albert Sabin estão sendo avaliadas por uma comissão multidisciplinar, formada por técnicos da Secretaria de Estado de Saúde, da prefeitura e Ministério Público. Ontem, a equipe visitou a unidade e elogiou a ala de pediatria e as instalações laboratoriais, informou a assessoria.
Durante esta semana, também fará uma coleta de dados sobre a saúde pública no município. Um relatório será apresentado com informações sobre a situação da atenção básica dos municípios que fazem parte do Consórcio Intermunicipal de Saúde (além de Alta Floresta, Apiacás, Paranaíta, Carlinda, Nova Monte Verde e Nova Bandeirantes). Esses dados resultarão na assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) visando melhorar os serviços e estipular as responsabilidades do Estado e município na manutenção dos atendimentos.
A prefeitura de Alta Floresta já apresentou as dificuldades que está enfrentando para manter o hospital municipal, visto a grande demanda, já que atende pacientes de toda a região, e não estaria recebendo apoio efetivo do Governo do Estado. A prefeita Maria Izaura Dias já cobrou, do Estado, a regionalização da unidade, que possui 69 leitos e realiza cerca de 1.780 consultas de emergência mensalmente.
Para gestão do hospital, os administradores contam com uma verba anual de R$ 6 milhões, oriunda da União e da Prefeitura de Alta Floresta. Este ano, o Estado não fez nenhum repasse para a unidade.
(Atualizada às 14h13)