Alta Floresta encerrou o ano registrando 44 casos de malária “importada”, isto é, quando a contaminação pela doença ocorre fora dos domínios do município. O total representa um dos menores índices dos últimos anos, segundo dados da Vigilância Ambiental. De 2007 até agora, a taxa de pessoas infectadas decresceu. Nesse ano foram 58. Na época, 306 pessoas haviam sido submetidas à exames clínicos para constatar a patologia. Em 2008 chegaram-se a 52, com 150 testes.
No ano passado, a confirmação das 44 ocorrências deu-se mediante a realização de 186 procedimentos, aponta a Vigilância Ambiental. Ainda em 2009 o coordenador Claudiomiro Vieira apontou que a maior parcela dos casos foi contraída em áreas de garimpo.
As regiões do Estado do Pará onde ainda são realizadas esta atividade figuram como principais pontos de contaminação. De acordo com o poder público, os índices da doença mostram-se no padrão aceitável mas não se pode abrir mão de trabalhos preventivos.
Entre 2007 e 2009 os registros da Vigilância Ambiental apontam não ter havido contaminação da doença em âmbito local, isto é, propriamente em Alta Floresta.