Os casos de leishmaniose em Alta Floresta reduziram cerca de 54% no primeiro semestre deste ano, segundo levantamento feito pelo departamento de Vigilância Ambiental da prefeitura. De janeiro até junho, foram identificados 11 casos, enquanto no mesmo período do ano passado, somaram 24. De acordo com o coordenador do departamento, Claudiomiro Vieira, responsável pelas ações de combate a doença, quando avaliados os números, o resultado é satisfatório. “Os casos confirmados ocorreram em zona rural. São de pessoas que adquiriram na beira de rios ou que tiveram algum contato com região de mata. Não foi registrado foco em perímetro urbano”, destacou ao Só Notícias.
Entre as medidas de combate a doença, segundo Claudiomiro, estão os trabalhos educativos realizados em escolas e bairros informando a forma de transmissão e as medidas de prevenção; a realização de exames laboratoriais e o tratamento, ambos oferecidos gratuitamente; visita em residências; borrifação de inseticida nas localidades onde houve a identificação de casos e, também, o monitoramento de cães que apresentem sintomas da doença.
A recomendação para evitar a doença é utilização de repelentes quando estiver em região de mata, bem como o uso de calças e camisas com mangas longas; selar janelas e portas com a tela de proteção e, após identificar os primeiros sintomas da doença, procurar ajuda médica.
A leishmaniose é uma doença infecciosa, não contagiosa, que provoca úlceras na pele e mucosas. É transmitida ao homem pela picada de flebotomíneos infectadas. Os sintomas são lesões, que podem ocorrer na pele ou mucosas. Apresentam aspecto de úlceras, com bordas elevadas e fundo granuloso, geralmente indolor.
As lesões mucosas são mais freqüentes no nariz, boca e garganta. Quando atingem o nariz podem ocorrer entupimentos, sangramentos, coriza e aparecimento de crostas e feridas. Na garganta, dor ao engolir, rouquidão e tosse.