A Secretaria de Estado de Saúde apontou a reorganização do fluxo de atendimento no Hospital Regional de Alta Floresta, no detalhamento da nota divulgada pela Organização Social de Saúde (OSS) que administra a unidade (Instituto Pernambucano de Assistência Social em Saúde (IPAS), em que apontou sobrecarga na demanda, na terça-feira (7). A assessoria informou, ao Só Notícias, que a partir de um acordo entre a organização e a prefeitura, casos mais graves estão sendo prioritários. Já os menos graves, encaminhados aos postos de saúde. A pesar disso, foi esclarecido que nenhum paciente fica sem atendimento.
Na nota, o Ipas destacou que somente na segunda-feira (6), à tarde, foi registrado “um volume 70% maior do que a média do mesmo período do ano passado em número de atendimentos, o que representa 321% acima do previsto no contrato de gestão”. A quantidade de atendimentos contratados abrange 1,4 mil por mês, cerca 47/dia. Com o aumento da demanda, a unidade está trabalhando com sua capacidade total de ocupação. “100% de lotação das salas e observação masculina e feminina, 100% lotação da enfermaria pediátrica, 100% lotação dos leitos de cuidados semi-intensivos com a disponibilização de um leito extra e pacientes graves monitorados na sala vermelha aguardando vaga. A mesma situação acontece nas enfermarias clínica e cirúrgica”, consta na nota.
Conforme Só Notícias já informou, a OSS foi anunciada vencedora da chamada pública para administrar o hospital, em outubro passado. O valor anual do contrato para o custeio foi fixado em pouco mais de R$ 28,1 milhões.