Para marcar o Mês Mundial da Alimentação a Coordenadoria de Segurança Alimentar e Nutricional (Cosan) da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Trabalho e Empreendedorismo (SDTE), montou uma programação para levar às escolas municipais atividades para conscientizar as crianças da necessidade da alimentação saudável. A ação começou ontem, sexta-feira (2) com cerca de 150 alunos de 7 a 14 anos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Lilian Maso, na zona Norte. Eles assistiram a uma palestra sobre alimentação saudável e participaram de uma gincana sobre o tema.
As atividades devem ocorrer até o final do mês em comemoração ao Dia Mundial da Alimentação, em 16 de outubro, com o tema Proteção Social e Agricultura: Quebrando o Ciclo da Pobreza Rural. “Vamos passar por locais estratégicos onde já desenvolvemos ações este ano, como as pré-conferências de segurança alimentar que precederam a conferência nacional em novembro em Brasília, disse o coordenador de Segurança Alimentar da SDTE, Marcelo Mazeta.
Segundo ele, a atividades caminham juntas com as políticas públicas que estão sendo implementadas no município e que variam desde o abastecimento e agricultura com a inserção de agrônomos em áreas rurais da cidade. “Estamos também resgatando o caráter social que são os mercadões em São Paulo e dando ênfase para a agricultura familiar por meio das associações e cooperativas”. Mazeta disse, que as ações voltadas aos alunos possibilitam reflexão as crianças que terão mais possibilidade de fazer escolha de alimentação saudável.
A nutricionista da Cosan, Natália Santos, explicou que atividades como essa nas escolas despertam a atenção das crianças para o fato de que a alimentação saudável faz diferença em suas vidas e no seu cotidiano, principalmente no futuro. Muitas vezes elas não têm isso nas casas por isso é importante falar diretamente com eles.”
Nas atividades as nutricionistas explicam a origem dos alimentos, e com os humanos obtinham sua comida e destacam as facilidades de hoje. “Hoje se utiliza bastante os alimentos industrializados e nós orientamos a procurar um cardápio mais natural e a comer de três em três horas. Destacamos que é possível se alimentar de forma barata, com produtos naturais, independentemente da classe social e da condição econômica,” explicou.
A professora de matemática Camila da Silva acredita que atividades como a que foi feita hoje ajuda as crianças a terem um outro olhar para a alimentação. “Eles querem comer todas as besteiras, e sabendo que a alimentação saudável é benéfica passam a mudar seus hábitos. Isso reflete diretamente no aprendizado, porque quando a criança tem defasagem na alimentação, isso fica claro em sala de aula”.
Patricia Maria de 12 anos, disse que costuma comer todos os tipos de comida, principalmente na escola. “Não gosto muito de comer besteira porque estraga os dentes. Gosto de comer verduras, frutas, arroz e feijão. Comer coisas boas vai me fazer crescer mais saudável.”
A aluna Yasmin Mendes da Silva tem 11 anos e se preocupa com o que vai comer, procurando alimentos saudáveis. “Gosto de comer lasanha, biscoito, mas também como frutas, verduras, porque sei que me fazem bem.”