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112 falhas em Hospital de Alta Floresta ‘estão sendo sanadas’, diz diretor

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O diretor do Hospital Municipal Albert Sabin, José Marcos de Souza, reagiu ontem à publicação feita de que Estado e Município foram obrigados pela justiça a sanar mais de 90 irregularidades encontradas pela Vigilância Sanitária Estadual feita ainda no ano passado e que foi peça de uma ação civil pública por parte do Ministério Público. Em entrevista coletiva realizada pela manhã, José Marcos usou como base uma entrevista do vereador Edson Apolinário, ex-diretor daquela casa hospitalar, para falar dos problemas enfrentados e que foram tornados públicos através do MPE e da Justiça no início da semana.

De início, o diretor disse que ficou surpreso com a divulgação dos fatos, taxando que houve exageros. Em entrevista na segunda-feira, o promotor Marcelo Vacchiano revelou que o Albert Sabin funciona sem ter alvará sanitário, o que é uma norma para liberar o funcionamento. “Não é em 2006. Ele nunca teve alvará”, reforça José Marcos.

Sobre a falta de produtos para esterilização, o diretor disse que houve mudanças na verificação da esterilização, antes feita através fita para autoclave e agora com sensor químico.

José Marcos disse que Edson Apolinário foi leviano em suas afirmações, quando disse que o hospital está pior hoje que quando o hoje vereador estava na administração. O diretor citou que em pesquisa realizada internamente, obteve um índice de satisfação de atendimento altíssimo.

Sobre a enumeração de 92 itens de irregularidades, feita pelo MP, José Marcos defendeu-se, dizendo que em 2004 já havia relatórios do Escritório Regional de Saúde e Vigilância Sanitária apontando as mesmas irregularidades. “Que diferença que há nesse hospital hoje em relação ao hospital que estava antes? A diferença é que os itens que foram apresentados pela Vigilância Sanitária em 2005, no mês 11, de 92, 40 foram solucionados tecnicamente”, afirmou.

O diretor criticou o vereador, afirmando saber trabalhar em equipe e que não está usando o hospital para fins políticos. “Eu não vim ao hospital pra aprender hospital e virar vereador. Eu vim ao hospital porque a minha carreira é hospitalar”, alfinetou.

Sobre a afirmação de que faltam materiais para esterilização e outras finalidades, José Marcos destacou que os médicos são profissionais e não fariam procedimentos cirúrgicos, ponde em risco a vida dos pacientes, se não estivessem com os materiais às mãos.

Ele reconheceu que há falhas, mas adianta que os problemas serão solucionados em tempo oportuno, e disse que para melhorias precisaria de investimentos do próprio município e de municípios vizinhos, já que o hospital atende pacientes de toda a região.

Sobre a possibilidade de sanar todas as irregularidades citadas, José Marcos disse que não será possível isso acontecer dentro do prazo estabelecido pela justiça. “Esse prazo de 90 dias é um prazo impossível de cumprir, porque existem problemas estruturais no hospital”, declarou, adiantando que o Executivo deverá sentar com a Justiça para explicar a impossibilidade de realização de algumas ações. Contestação da medida judicial, segundo José Marcos, caberá à Procuradoria do município decidir.

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