Mato Grosso tem condições de captar até 500 milhões de dólares, por ano, para pagar créditos de carbono, por conta da redução do desmatamento. Este foi o tema de uma reunião com investidores, como parte da participação do Estado na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021 (COP-26), na 5ª feira, na Escócia. Mato Grosso trabalha para ser pioneiro no mercado de carbono, que ainda não é explorado no Brasil. Uma empresa que atua no ramo de energia no mundo todo, conheceu a política ambiental do Estado e mostrou interesse em iniciar tratativas para se tornar investidora. Empresas querem investir para que o Estado possa estruturar cadeias de comércio de crédito de carbono, para futuramente poderem ter a opção de comprar esses créditos, como um bônus proveniente de REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação florestal). “Recursos captados serão utilizados tanto para aprimoramento do combate ao desmatamento, mas principalmente para fomentar negócios verdes, que são empreendimentos sustentáveis”, avalia o secretário Executivo de Meio Ambiente do governo de Mato Grosso, Alex Marega.