O presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso, conselheiro Sérgio Ricardo, defendeu o avanço do comércio e da indústria como ferramenta de transformação e redução de desigualdades e apontou que, este ano, apenas 1,4% dos R$ 14,197 bilhões de renúncia fiscal é destinados às micro e pequenas empresas pelo governo de Mato Grosso. Ao explicar que o fomento a estes negócios é estratégico para diminuir os efeitos de uma crise econômica, lembrou que eles operam com baixo contingente, o que garante uma margem pequena para demissões. O presidente destacou ainda que, embora o agronegócio seja fundamental, esta não pode ser a única atividade a alavancar a economia estadual. “O comércio também tem que ter vigor. Políticas públicas tem que fazer surgir o comércio e levar indústrias para as regiões onde não se tem desenvolvimento.” Sergio também mencionou que, em Mato Grosso, das 467, 3mil empresas estabelecidas, 89% são de micro e pequeno porte. Mas, dos R$ 7 bilhões que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) liberou para o Estado em 2023, apenas 15% foram para esse segmento.”