Silval relatou também que o credor Wanderley Torres, "como forma de pagamento recebeu de Juarez Costa uma área de no município de Sinop de 10 hectares não sabendo detalhar a localização da área". Silval acredita que "quando Juarez repassou os imóveis rurais mencionados tenha quitado toda a dívida; que as demais dívidas contraídas pelo declarante (Silval) para auxiliar na campanha de Juarez foram quitadas no final por meio do recurso obtido ou com empréstimo tomado perante o Banco Rural ou por João Carlos Simoni, tendo por avalita Wanderley Fachetti Torres ou com empréstimo tomado perante o Bic Banco por Wanderley". O ex-governador também afirmou que, durante o mandato de Juarez, foi procurado pelo ex-prefeito que lhe pediu empréstimo de R$ 400 mil. Silval alegou que não tinha "recurso para emprestar mas disse a Juarez que o auxiliaria" e "foi até Junior Mendonça e pediu a ele que emprestasse a Juarez. Junior concordou em emprestar a quantia desde que Juarez emitisse um cheque e o declarante (Silval) ficasse como avalista da operação; que Juarez emitiu o cheque e entregou a Junior Mendonça tendo este o dever de repassar o montante ao então juiz eleitoral Eduardo Jacob (falecido)", que o declarante (Silval) sabe dizer que a dívida perante Junior Mendonça foi quitada por Juarez; que embora o declarante não saiba dizer o motivo que fez Juarez Costa repassar o dinheiro a um juiz eleitoral, o declarante foi somente avalista porque Juarez estava na prefeitura de Sinop e assumiu o compromisso de quitar o cheque junto a Junior Mendonça. Juarez ainda não se pronunciou sobre a delação de Silval Barbosa.