Os deputados de Mato Grosso destituídos da diretoria do Partido Socialista Brasileiro (PSB) decidiram, esta tarde, ficar na sigla até que o embate seja resolvido pela direção nacional que inicialmente destituiu o presidente Fabio Garcia, e, depois todos os integrantes do diretório. Garcia, o federal Adilton Sachetti e os estaduais Eduardo Botelho Mauro Savi, Adriano Silva e Max Russi (licenciado) debateram as saídas após a destituição e ficou definido que não haverá “debandada” do PSB até que o assunto seja resolvido pela executiva nacional. Eles pretendem se reunir com o presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, e buscar uma decisão consensual. Os parlamentares inicialmente decidiram não sair porque a decisão pode ser considerada infidelidade partidária, o que poderia render a perda de mandatos dos deputados. Sachetti era vice-presidente e os deputados estaduais ocupavam cargos de secretário na sigla e a destituição ocorreu após Fabio Garcia votar a favor da reforma trabalhista. A cúpula do PSB é contrária.