O ex-presidente da Assembleia, Jose Riva, prestou novo depoimento, na sexta-feira, para a juíza criminal Selma de Arruda. Ele voltou a confessar ter integrado o esquema investigado na Operação Arca de Noé, que teria desviado milhões e deu detalhes sobre o desvio de pelo menos R$ 3,7 milhões, dinheiro que teria sido "lavado" por meio de empréstimos consignados que os servidores obtinham no Banco Real, em 2001" e "que tinha o objetivo de pagar agiota. Outra parte do dinheiro foi usada para beneficio pessoal, de campanha. Aqueles pagamentos efetivados com certeza caracterizam ilegalidade", confessou. Riva também disse para a juíza que quer "distribuir a carga para quem realmente tiver que carregar. Que cada um carregue a sua carga. Muitas coisas eu não tenho domínio total", disse. Um dos que acusou é o ex-presidente Humberto Bosaipo. O ex-presidente declarou ainda que o grupo falsificava holerites para conseguir o aval para o banco liberar os empréstimos: "Tivemos financiamentos de até R$ 20 mil, sendo que alguns servidores ganhavam R$ 2 mil. Quem ganha R$ 1 mil e pouco e consegue financiamento de R$ 20 mil?", expôs.
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Riva confessa
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