O jornalista Augusto Nunes elogiou, em sua coluna no site da revista Veja, o governador Pedro Taques. "Com três frases, o matogrossense recém-filiado ao PSDB desmoralizou a conversa fiada de Lula ─ e ministrou uma aula de oposição elementar ao partido que ainda trata um ex-presidente fora da lei como se lidasse com alguém acima de qualquer suspeita", diz Nunes. E menciona que "a contagem das aparições de Lula na propriedade rural cujo dono oficial é um amigo do filho inspirou ao governador de Mato Grosso, Pedro Taques, uma comparação antológica: 'Lula foi 111 vezes para o sítio em Atibaia. Minha mãe mora aqui do lado e não fui tantas vezes visitá-la. Devo ser mesmo um filho desnaturado. Perfeito. Como costuma lembrar o empresário Pedro Neves, que também vive em Cuiabá, a ironia fina é uma forma superior de inteligência. Governantes eleitos pela imensidão de brasileiros antipetistas qualificam eufemisticamente de “relações republicanas” as demonstrações de tibieza subserviente que marcam seu comportamento frente aos poderosos farsantes. Sem ferir nenhuma das normas que regem o convívio entre contrários nas democracias adultas, Pedro Taques jamais perde uma chance de deixar claro que luta pelo fim do governo Dilma e da Era da Canalhice. Millôr Fernandes diria que oposição é isso. O resto é armazém de secos e molhados".