O recuo de Blairo em querer ficar no PPS, mesmo depois de pedir desfiliação para apoiar Lula tem explicação: sem partido, ele corre risco de não ser diplomado pela Justiça Eleitoral e, com isso, impedido de assumir. O advogado Milton Córdova Júnior defende, em artigo, a tese de que o ato do governador de Mato Grosso em contrariar a orientação do PPS, “afronta literalmente o principio constitucional da fidelidade partidária” e a desfiliação do PPS o torna “indiplomável”. Depois de pedir a saída do partido, Blairo voltou atrás e a direção nacional do PPS já lhe considera fora da sigla.