O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), disse na Comissão de Agricultura e Pecuária da Câmara dos Deputados, sobre o polêmico leilão de arroz do governo federal, que acabou cancelado, após diversas empresas que não são do setor, e negou que tenha sido sua a decisão de demitir o secretário de Política Agrícola do ministério, Neri Geller. O ministro disse que após ser reveladas suspeitas de irregularidades no leilão o governo decidiu pelo cano elemento e que, na reunião com Lula devido aos desgastes políticos, “Nós estivemos com o presidente e a orientação nossa, todos que estavam na reunião, é o Neri se afastar dar espaço a toda a investigação. Não tendo nada (de suspeita de envolvimento dele com irregularidades) mostra a retidão, fica apto, é uma total transparência. Foi assim que sugeri a ele (presidente)”, disse Fávaro. Ele também considerou “ato falho as ligações pessoais do filho (de Geller) com a empresa que operou este leilão, não teve nada de errado que possa sofrer qualquer condenação”. Geller, ao depor na Câmara, disse que sua demissão foi e-mail, constando ‘a pedido’ e garantiu que não pediu demissão e exigiu que fosse constado que foi exonerado. Ele também disse que Fávaro ficou de ter conversa com ele mas não o recebeu após a demissão. Nos bastidores circula que os dois estariam rompidos politicamente.