O PSOL e entidades representantes de povos indígenas entraram com novo pedido STF para que a implantação da ferrovia Sinop-Miritituba, a “Ferrogrão”, seja novamente suspensa. Recentemente, a sigla e as organizações anunciaram a saída do grupo de trabalho criado pelo Ministério dos Transportes para discutir e atualizar os estudos relacionados ao empreendimento, sob alegação de que houve “esvaziamento de um espaço que deveria ser de diálogo transversal e interministerial entre o governo e membros da sociedade civil, uma vez que não houve representantes da Casa Civil nas reuniões”. Anteriormente, o partido havia ajuizado ação apontando que os trilhos passariam dentro de parte de reserva indígena e o Supremo atendeu pedido e suspender andamento das medidas, no governo, para prosseguir com o plano da ferrovia. Há poucos meses, foi determinado novo estudo que foi concluído, há poucos dias, pelo governo federal com ajustes no projeto para ser enviado ao STF. Por outro lado, o setor produtivo e parcela expressiva de lideranças políticas querem a ferrovia para escoar a produção, baratear custos de transporte de produtos agrícolas, madeira e demais e alegam que haverá redução de impacto ambiental com diminuição de carretas trafegando na rodovia.