O Ministério Público do Estado de Mato Grosso confirmou, na 6ª à tarde, que ajuizou mais duas ações civis públicas, por improbidade administrativa do esquema de pagamento de propina para deputados estaduais, feitos pelo ex-governador Silval Barbosa e requereu ao judiciário que afaste dos cargos os prefeitos Emanuel Pinheiro, de Cuiabá, e Luciane Bezerra, de Juara, que na época dos fatos eram deputados. O “acordo”, segundo o MP, consistia no pagamento de vantagem ilícita de R$ 600 mil, divididos em 12 parcelas mensais de R$ 50 mil cada. No caso da Luciane Bezerra, o valor foi de R$ 1 milhão. Os deputados receberiam a propina em troca de apoio político para Silval. Os dois foram gravados, no Palácio Paiaguás, recebendo maços de dinheiro, assim como outros deputados estaduais, que eram da legislatura passada e foram reeleitos e alguns ex-deputados que também são investigados pelo MP.