O papa Francisco fez uma mensagem de natal e, novamente, surpreendeu o mundo. Falando para a cúpula da igreja, diante de dezenas de cardeais, mencionou 15 doenças que afetam a igreja e também a humanidade. Ele ensinou que todos façam um exame de consciência ante o que chamou de "alzheimer espiritual" e "como qualquer corpo humano", a cúria católica sofre de "infidelidades ao Evangelho" e de "doenças que precisa aprender a curar". A primeira a que se referiu foi a de "sentir-se imortal e insubstituível", sem defeitos, privado de autocrítica, que não se atualiza nem tenta melhorar. O jesuita Jorge Mario Bergoglio também recomendou que "é preciso visitar os cemitérios para ver os nomes de tantas pessoas que se consideravam imunes e indispensáveis", mencionou a doença das "fofocas e das intrigas", e pediu que todos se protejam desse tipo de terrorismo pelos danos que provoca. "Sanar essa enfermidade tão grave é urgente e indispensável", afirmou. Ele elevou o tom quando mencionou a doença das "fofocas e das intrigas", e pediu que todos se protejam desse tipo de terrorismo pelos danos que provoca. Mencionou a prática "divinizar os chefes", o de ser "vítima do carreirismo e do oportunismo", de pensar "apenas no que pode obter e não no que pode oferecer". Também apontou a "a doença da indiferença para com os demais" e a da "cara fúnebre", já que acha que o religioso "deve ser uma pessoa amável, serena e entusiasmada. Deve transmitir alegria. Como faz bem uma boa dose de humor!". Outra critica dura para arcebispos e demais líderes é o de "acumular bens materiais", de pertencer "a círculos fechados", assim como "ao mundano e o exibicionismo" e que "os sacerdotes são como os aviões, são notícia apenas quando caem. Quanto mal pode causar a todo o corpo da Igreja um único sacerdote que cai", afirmou, aludindo indiretamente aos escândalos. As lições do papa servem também para líderes políticos, empresariais, de entidades e, enfim, para todos nós.