O procurador-geral de Justiça Deosdete Cruz Junior pediu, ao desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça, a prorrogação, por mais 90 dias, do período de intervenção do governo do Estado na secretaria municipal de Saúde. O chefe do MP menciona que os relatórios de acompanhamento apresentados “tratam-se de instrumentos de transparência, comprobatórios da boa gestão do Gabinete de Intervenção” e que no último dia 16 pediu à interventora para que informasse sobre a necessidade de prorrogação do período de intervenção, que seria de 90 dias (e que termina mês que vem). Ela comunicou ao MP várias medidas planejadas e seus prazos. A interventora disse, por exemplo, que levaria até 31 de dezembro para nomear os servidores efetivos e cumprir a legislação e que seria necessário prazo de 180 dias para implementação das medidas de racionalização, na assistência farmacêutica, 180 dias para manutenção da estrutura (predial, elétrica, hidráulica) e ainda, para redução da fila de espera para exames e consultas especializadas, o prazo seria até o final do ano. O desembargador analisará o pedido.