O Tribunal de Contas de Mato Grosso determinou que uma empresa de equipamentos hospitalares restitua R$ 4,1 milhões aos cofres da prefeitura de Rondonópolis. A medida se dá em razão de fraude na entrega de 22 ventiladores pulmonares adquiridos em 2020, durante a pandemia de covid 19. Sob relatoria do conselheiro Waldir Teis, o processo de tomada de contas contou com voto-vista do conselheiro Valter Albano, que eximiu de responsabilidade os agentes públicos envolvidos na contratação, considerando a oscilação de preços dos produtos no período. “Presenciamos, à época, a absurda variação e elevação de preços de tudo, inclusive e principalmente, de produtos e insumos hospitalares, ambulatoriais e de higiene. Em questão de dias ou até de horas os preços eram superestimados sem critérios e os bens desapareciam do mercado”, analisou Albano.