O Ministério Público acredita ter descoberto de onde saiu parte do dinheiro usado para o pagamento dos empréstimos feitos pelo presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, junto ao empresário Gércio Marcelino Mendonça Júnior, dos cofres públicos. Em uma das 5 ações civis propostas em decorrência da Operação Ararath, os promotores do Grupo Especial de Trabalho afirmam que compras de produtos de informática e expediente que nunca foram entregues resultaram no desvio de R$ 42 milhões das contas do Legislativo, R$ 62 milhões em valores atualizados. O MP aponta que para conseguir realizar o esquema, Riva teria cooptado servidores e 5 empresas, que participavam de licitações fraudulentas nas modalidades carta convite, pregão presencial e concorrência pública, “sem que houvesse qualquer entrega de eventuais materiais, produtos de informática e papelaria que se simulavam estarem sendo adquiridos. Na verdade, havia apenas a entrega de notas fiscais que serviam para impingir ares de regularidade ao desvio de vultosa quantia em dinheiro do erário”, afirmam os promotores responsáveis pelo caso na ação.