O desembargador Orlando Perri negou que tenha determinado escutas ilegais contra juízes e desembargadores em 2007, época em que atuou como corregedor-geral do Tribunal de Justiça e investigou o caso conhecido como “Escândalo da Maçonaria”. A acusação contra Perri partiu do secretário de Justiça e Direitos Humanos, Airton Siqueira Júnior, que prestou depoimento no inquérito militar que apura o suposto esquema de “arapongagem” praticada por um grupo da PM no Estado. Siqueira disse que Perri teria usado informações das interceptações contra o desembargador aposentado José Ferreira Leite e os juízes Marcelo Barros, Antônio Horácio, Irênio Lima Fernandes e Marco Aurélio Ferreira, que não tinham qualquer relação com o objeto das investigações – pagamentos irregulares a membros do Judiciário para socorrer uma loja maçônica. “Os fatos denunciados jamais aconteceram e as provas são documentais. Todas as interceptações que realizávamos na Corregedoria fizemos dentro da estrita legalidade e com a participação e requerimento do Ministério Público. Jamais interceptei nenhum desembargador enquanto corregedor-geral de Justiça. Conhecia e ainda conheço as limitações de minha competência. As interceptações realizadas de juízes fiz a requerimento e com a participação do Ministério Público”, rebateu Perri