O delegado Wilson Rodrigues de Souza Filho, da Polícia Federal em Mato Grosso, sugeriu, ao Supremo Tribunal Federal, em relatório, que 144 inquéritos sejam instaurados a partir das colaborações premiadas firmadas pela família de Silval Barbosa e pelo ex-chefe de gabinete Sílvio César Corrêa Araújo. Deputados, conselheiros e senadores tiveram seus nomes citados e devem ser investigados por supostos casos de corrupção. Segundo a PF, as investigações devem ser divididas entre Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça (STJ), 5ª Vara da Justiça Federal em Mato Grosso, Tribunal de Justiça e 7ª Vara Criminal de Cuiabá considerando o foro de cada político com, ou sem mandato, citados nas delações. Levando em conta os apontamentos feitos pelo ex-governador, 94 temas são passíveis de investigação, como constituição de organização criminosa, compra da mesa da diretora da Assembleia Legislativa, mensalinho para deputados, propina para integrantes da CPI da copa 2014 e diversos empréstimos juntos a operadores financeiros. O irmão de Silval, o empresário Antônio da Cunha Barbosa e o filho Rodrigo da Cunha Barbosa, filho de Silval fizeram delação.