A Procuradoria-Geral de Justiça de Mato Grosso rebateu as declarações envolvendo os promotores e procuradores de Justiça do Estado feitas OAB-MT, autora de uma notícia-crime protocolada no Tribunal de Justiça de Mato Grosso pedindo providências e investigações por parte do Judiciário acerca do esquema de interceptações ilegais. A OAB pediu e o desembargador Orlando de Almeida Perri determinou que o procurador-geral de Justiça, Mauro Curvo, instaure uma investigação criminal no âmbito do MPE para investigar a atuação dos membros do Ministério Público no caso das escutas ilegais. O pedido da OAB foi feito após supostas quebras de sigilo telefônico de maneira ilegal durante investigação conduzida pelo Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), braço do Ministério Público. Na nota, Curvo criticou a postura da OAB e disse que a iniciativa da instituição classificada por ele como "equívoco" causou "estranheza".