O promotor de Justiça em Tapurah, Marlon Pereira Rodrigues, destacou a precariedade na saúde pública no município. O hospital municipal, que é referência, tem diversos problemas. “A crise se arrasta há anos, marcada por problemas estruturais e operacionais crônicos, comprometendo severamente a qualidade do atendimento e a segurança dos pacientes e profissionais da saúde”, declarou, em audiência pública. “As reiteradas inspeções e relatórios de órgãos fiscalizadores apontam para irregularidades graves e recorrentes, sem que medidas concretas tenham sido adotadas para solucioná-las. A situação atingiu um nível crítico em dezembro de 2024, quando setores essenciais do hospital foram interditados, incluindo lavanderia, centro cirúrgico, laboratório e serviço de radiodiagnóstico, devido à falta de condições mínimas de funcionamento e riscos à saúde dos pacientes e dos funcionários. Essa interdição evidencia a gestão ineficiente dos recursos públicos e reforça a necessidade de uma resposta rápida e eficaz por parte da administração municipal”, afirmou Marlon Pereira Rodrigues.