Os desembargadores da Primeira Câmara de Direito Público e Coletivo mantiveram inalterada a sentença de 2016 condenando o ex-prefeito de Itanhangá (206 quilômetros de Sinop), Valdir Campagnolo, por improbidade administrativa. Foi considerado o relatório do Tribunal de Contas do Estado , que apontou que o ex-gestor não explicou um gasto de R$ 406 mil, disponibilizado pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef). Segundo a denúncia feita pelo Ministério Público Estadual (MPE), na época, o fundo havia repassado ao município pouco mais de R$ 1 milhão, porém, apenas R$ 624 mil foram comprovadamente investidos na educação. Ao condenar o ex-prefeito, Laura considerou que Valdir não conseguiu comprovar como foi aplicado o restante (R$ 406 mil) “de modo que ao ser esvaziado os cofres públicos no tocante a esta verba, ainda que ela tenha sido empregada em programas distintos, por si só já configura ato de improbidade”.