O ex-procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, José Antônio Borges, recebeu do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) pena de censura em processo administrativo disciplinar por supostamente ter ofendido a honra do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-procurador-geral da República, Augusto Aras, no seu seu discurso de posse para o segundo mandato como chefe do MP de Mato Grosso em 2021, quando declarou que Bolsonaro é um presidente “insensível, desumano, inconsequente, terraplanista, que desprezou a ciência e jogou a população contra os governadores e prefeitos e, por consequência, já temos 233.520 mortos”. O deputado federal José Medeiros (PL) acionou o ex-procurador geral e, por maioria, os membros do CNMP aplicaram a pena de censura, que representa crítica pública feita pelo órgão sobre a conduta de um servidor. Ele pode recorrer.