Uma auditoria realizada na delação premiada do ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, aponta que mais de 68% dos fatos narrados não possuem provas concretas dos supostos crimes cometidos. Ou seja, dos 94 depoimentos prestados ao Ministério Público Federal (MPF) o delator deixou de apresentar provas e documentos em 64 oportunidades. Os auditores do Instituto Brasileiro de Peritos (IBP) realizaram a análise minuciosa a pedido do ex-ministro e ex-senador Blairo Maggi investigado na Operação Ararath, que apura um esquema de lavagem de dinheiro e financiamento de campanhas entre 2006 e 2014.