Os federais tinham, hoje, 19 alvos em Mato Grosso sendo 8 empresas, 8 pessoas físicas, 2 fazendas e o Tribunal de Contas do Estado. Foi autorizada quebra de sigilos e para compartilhamento de informações entre os investigadores e a Receita Federal relacionadas a 33 empresas e 30 pessoas físicas que teriam participação no esquema da Ararath. As medidas executadas hoje configuram mais uma etapa de investigação iniciada no Supremo Tribunal Federal que tem como objeto desvios ocorridos entre 2012 e 2018. São investigados cinco conselheiros do TCE – já afastados dos cargos por decisão judicial e o ponto de partida, entre outras provas, informações fornecidas em acordos de colaboração premiada firmadas entre investigados e o Ministério Público Federal. Um dos colaboradores declarou que o então governador Silval Barbosa, pagou R$ 53 milhões aos conselheiros que, em contrapartida, deveriam aprovar as contas da gestão e não apresentar obstáculos ao andamento de projetos e obras do Executivo estadual, sobretudo voltados para os preparativos para a Copa do Mundo de 2014.