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Wilson Santos nega desistência do VLT e quer ‘acareação’ entre peritos

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O secretário de Cidades Wilson Santos afirmou que o governador Pedro Taques (PSDB) não vai desistir da conclusão do Veículo Leve sobre Trilhos e vender os vagões do modal, como chegou a afirmar em entrevista quando questionado sobre a resistência dos Ministérios Públicos Federal e Estadual em concordar com o acordo feito entre o governo do Estado e o consórcio VLT.

“Não, não, não. O governador, ainda ontem à noite, eu conversei longamente com ele, prestei todas as informações a ele. Está determinado, está todo mundo torcendo, esperando que isso se encerre logo porque nós estamos gastando R$ 550 mil por dia, R$ 16,2 milhões por mês à titulo de seguros, manutenção, amortização e serviços do empréstimo. Quer dizer, está todo mundo angustiado”, disse, hoje, em entrevista coletiva.

Conforme o secretário, apesar do parecer negativos dos MPs apresentado no final do mês de maio, mudanças ocorreram no sentido de atender aos apontamentos dos procuradores e promotores de Justiça e encerrar a discussão sobre a retomada ou não do modal. “Nós estamos entrando na última etapa de negociação. O governo do Estado já fez com o Consórcio um acordo. As prefeituras, tanto de Cuiabá quanto de Várzea Grande, pleiteiam a retomada da obra. A Justiça federal sinaliza em favor do acordo e nós pretendemos atender várias sugestões que os Ministérios Públicos apontaram”.

Ele se mostrou otimista quanto às adequações que devem ser feitas no acordo e disse que em cerca de 3 semanas terá sido finalizado o assunto. “Há várias sugestões de ordem técnica que nós achamos pertinentes, vamos atendê-las de maneira rápida e espero que nas próximas duas, 3 semanas, nós possamos fechar esse acordo. Eu ainda continuo muito crente de que nós chegaremos ao entendimento com os MPs. Continuo muito animado”.

Por outro lado, existem ainda divergências entre a minuta de acordo do governo com o Consórcio VLT e o parecer dos Ministérios Públicos, o que o secretário de Cidades acredita que pode ser resolvido caso os técnicos responsáveis pelos estudos e projetos do VLT se reúnam.

“O que nós mais queremos é ter a possibilidade de sentarmos com os técnicos e peritos que orientaram os MPs. Queremos ter essa oportunidade de colocar os nossos técnicos frente a frente, durante alguns dias, com o perito Paulo Bressália, que orientou o MPF, com os peritos do MPE, para que eles possam sanar dúvidas. Tenho certeza que essa sentada vai diminuir as incongruências. Ficariam ainda alguns pontos divergentes, que o juiz da causa poderá se manifestar. Essa é a nossa opinião”.

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