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Wilson diz que não haverá retaliação a médicos que fizeram greve

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O prefeito Wilson Santos declarou hoje que não há, por parte da prefeitura, sentimento de perseguição e retaliação aos médicos demissionários do Pronto Socorro da capital. Os serviços no box de urgência e emergência retornam ao normal amanhã, após mais de 70 dias de negociação entre o Executivo e o sindicado dos profissionais. O último encontro dos representantes foi mediado pela desembargadora Clarice Claudino da Silva e culminou no fim do impasse.

Santos disse que os cerca de quarenta médicos manifestaram desejo de retornar ao trabalho. A decisão fica a cargo da prefeitura. “Solicitei que façam este pedido por escrito, documente oficialmente. Não vamos fazer retaliação, não perseguiremos ninguém. Respeitamos o direito de greve. Demorou um pouco mas nos entendemos”, declarou durante entrevista a um programa de TV.

Médicos haviam concordado em receber o piso inicial de R$ 1,6 mil. Eles conseguiram também aumentar para 8% o índice de reajuste por tempo de serviço a cada três anos e obtiveram a garantia de que cinco dias úteis os valores descontados nos salários estarão nas contas. O prefeito argumenta que para atender aos pedidos da classe a prefeitura terá que remanejar seus investimentos para o ano que vem, reduzindo-os.

Entre os projetos que o Executivo não deve colocar em prática em 2010 é é o aumento de 29 para 63 o número de equipes da saúde da família, segundo o prefeito. “Vamos diminuir o volume de investimentos para o ano que vem, de várias secretarias, projetos, para honrar o compromisso com a  categoria”, expressou.

A demissão do secretário de Saúde da capital, Luiz Soares, no entender do prefeito, não possuía fundamento. “Na pauta de reivindicação estava este pleito mas durante os debates ficou claro que não cederíamos”, manifestou-se.

 

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