O prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB) deve anunciar ainda esta tarde, no auditório da secretaria municipal de Finanças, no Palácio Alencastro, que desistiu de criar as secretarias de Defesa da Cidadania e Pessoa com Deficiência Física, Promoção Racial e Igualdade de Gênero, Turismo e Desenvolvimento Econômico, além das secretarias extraordinárias de Regularização Fundiária e da Coordenação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O motivo: a crise econômica mundial.
O tucano, desde que tomou posse para o seu segundo mandato a frente da prefeitura de Cuiabá, tem adotado o discurso de contenção de gastos em função da crise sem precedentes que atinge o mundo inteiro, mais ainda sem reflexos drásticos no Brasil, e principalmente em Cuiabá. Quando tentava montar o quebra-cabeças do novo secretariado, tentando acomodar nada menos que 13 partidos em seu secretariado, Wilson não havia levado em consideração os “gastos” que a criação de cinco novas secretarias poderia acarretar, mas agora alega que, sem rodeios, “caiu na real” em relação ao aumento de custos.
A criação das novas secretarias chegou a ser colocada como motivo de uma crise interna no tucanato, que inclusive gerou a renúncia da deputada federal Thelma de Oliveira, que depois de sentar a mesa com a cúpula tucana, votou atrás. Com o recuo na criação das novas pastas, o prefeito deve anunciar apenas os nomes que ocuparam a secretaria de Assistência Social, que ao que tudo indica ficará com a ex-primeira dama, Iraci França (DEM), Meio Ambiente, sob o PV, a Agência de Habitação, que havia sido oferecida ao PP, que recusou, alegando não precisar de cargos.