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Wilson acusa Emanuel de comprar 50 mil votos em Cuiabá

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O deputado estadual e candidato a prefeito por Cuiabá, Wilson Santos (PSDB) denunciou, esta tarde, que o adversário Emanuel Pinheiro (PMDB) teria comprado cerca de 50 mil votos a R$ 50 cada um na disputa pelo 1º turno na Capital. Por meio de nota, o peemedebista negou. Confira nota logo abaixo.

Para "disfarçar" a compra de votos, conforme denunciou a "Coligação Dante de Oliveira", o grupo do candidato Emanuel Pinheiro estaria pagando R$ 50 para que eleitores executassem a função de fiscais nas zonas e seções eleitorais.

Outros documentos citados por Wilson e pelo seu coordenador Jurídico José Antônio Rosa, são resultados das apreensões da Polícia Federal que visitou o comitê do peemedebista no último dia 27 e também a residência do vereador Allan Kardec (PT) e de sua mãe. Lá, conforme Rosa, foram encontrados papéis assinados com nomes, telefones e valores em que cada pessoa teria recebido para votar em Emanuel.

“Isso é a ponta do iceberg. Comprou uma quantia gigantesca no primeiro de 50 mil votos, fala-se em R$ 50 cada. Nós identificamos 49 compras de votos e estã documentados e registrados em cartório”.

Conforme Wilson, a denúncia foi protocolada no Ministério Público Eleitoral (MPE). “Comprou votos de lideranças, suplentes de vereadores e presidente de bairros e presidentes de club de mãe. Os valores oferecidos estão entre R$ 3 a R$ 10 mil para cada liderança”, denunciou o tucano.

Para Wilson, a manobra em contratar fiscais de sessão seria está escancarada e burla a Lei Eleitoral. “As sessões não suportam toda essa gente. Cada sessão tem um número exato de pessoas que foram treinadas e que tem contrato, nesse caso, as pessoas não têm possuem contrato. É compra clara e escancarada de votos”.

O advogado José Rosa disse que a coligação possui vídeos, áudios e documentos assinados por pessoas que receberam dinheiro de pessoas que trabalham para a candidatura de Pinheiro. “Em um dos áudios mostra o suplente de vereador Vadinho do Bela Vista falando com Leovaldo que foi coordenador de campanha do vereador Allan. Na conversa ele pede para incluir pessoas para receberem dinheiro”.

E em outro vídeo, o flagrante foi com a mãe do vereador. “Ela entrega R$ 50 para uma pessoa e de posse de uma lista com nome e telefone, ela diz que é só votar no Emanuel”. Quanto aos documentos apreendidos pela PF, Rosa diz que nelas constam contratos com cerca de 50 mil pessoas. “ Isso significa que eles compraram 50 mil votos. Não tivemos acesso ainda a esses documentos que a PF pegou, mas em breve iremos ter. Essa prática está claro a compra de votos. 50 mil pessoas é uma quantidade absurda de pessoas".

Quanto aos documentos que estão nas mãos da Coligação Dante de Oliveira, são referentes um conjunto de provas com áudios e vídeo que comprovam que 49 pessoas foram contratadas por R$ 50 cada uma para trabalhar como “fiscais” na eleição. Na realidade, elas receberam para votar na coligação de Emanuel Pinheiro.

Outro lado

A Coligação “Um novo prefeito. Para uma nova Cuiabá” afirma que não existe nenhuma ilegalidade nas contratações. “Todas as informações já foram prontamente esclarecidas junto aos órgãos de investigação. A acusação feita por Wilson Santos se trata de mais um factoide armado, com o desespero de quem está 22 pontos atrás na pesquisa divulgada na noite de ontem, pelo Ibope, instituto de maior credibilidade do país”.

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