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Wellington Fagundes é suspeito de se beneficiar de esquema

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O deputado federal Wellington Fagundes (PR) é suspeito de ser beneficiário de um esquema de apropriação indevida de dinheiro público originado de emendas parlamentares liberadas pelo Ministério do Turismo. A informação é do jornal o Estado de São Paulo.

Documentos bancários obtidos com exclusividade pelo Estado revelam o desvio do dinheiro público do Orçamento supostamente investido em shows e eventos culturais. A movimentação bancária integral da RC Assessoria e Marketing, empresa em nome de laranjas, mostra que parte do dinheiro liberado a partir das emendas dos parlamentares foi desviada para a conta pessoal de dirigentes dos institutos fantasmas. O que sobrou foi sacado na boca do caixa em dinheiro vivo, uma estratégia que dificulta a fiscalização sobre o uso e o destino final do dinheiro.

Os extratos bancários também mostram que cheques foram trocados em empresas de factoring, o que é considerado uma estratégia para a lavagem de dinheiro. Houve até mesmo compra de veículos com verba pública.

Em um extrato há o nome de entidades que receberam, nos últimos 2 anos, emendas e uma relação de políticos que teriam feito lobby. Na relação estão o deputado Wellington Fagundes (PR-MT), Geraldo Magela (PT-DF), Sandro Mabel (PR-GO), Sandes Júnior (PP-GO), Rodovalho (PP-DF), Luciana Costa (PR-SP) e os senadores Gim Argello (PTB-DF), Marconi Perillo (PSDB-GO) e Adelmir Santana (DEM-DF).

Já é a segunda vez neste ano que o deputado Wellington Fagundes é citado em supostos esquemas de desvio de dinheiro público. Em depoimento à Polícia Federal por conta de uma investigação que tratava do desvio de R$ 38 milhões de verbas federais na região do Araguaia, um contador de uma das empreiteiras informou que o republicano cobrava a devolução de 20% do valor de cada contrato licitado.

Outro lado – O deputado federal Wellington Fagundes nega qualquer participação em esquema de desvio de dinheiro público e observa uma movimentação no cenário político com o intuito de prejudicá-lo. "Não é a primeira vez que meu nome é citado indevidamente e as investigações feitas pelas autoridades não revelam nada de irregular em minhas atitudes de homem público. Há uma leviandade por parte de pessoas que tentam gerar prejuízos políticos com afirmações infundadas".

Eleito para o 6º mandato, o republicano afirma que está preocupado em honrar a votação do povo mato-grossense. "Vou continuar trabalhando pelo povo que me conferiu 145 mil votos e reconhece os serviços prestados. Sempre pautei minhas atividades pelo trabalho e é assim que vou continuar".

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