O senador eleito Wellington Fagundes (PR) foi o nome escolhido para coordenar o segundo turno da campanha de Dilma Rousseff (PT), em Mato Grosso. Ele indicado pelo diretório municipal, o que foi oficializado hoje em Brasília. O convite já havia sido sinalizado durante telefonema entre ele e ela.
Durante o encontro ficou definido que o tom dado para a campanha de Dilma neste segundo turno é o de comparação entre os projetos do PT e do PSDB de Aécio Neves. Durante a reunião,Wellington disse que recebe o convite como um desafio e que sempre atuou como um político de construção e assim será nessa nova empreitada. “Na verdade, não se trata de ser coordenador, mas de uma estruturar uma coordenação”, explicou.
Logo após o anúncio, o senador eleito declarou contar com o apoio do governador Silval Barbosa (PMDB), do senador Blairo Maggi (PR), do ministro da Agricultura, Nery Gueller, e do ex-candidato ao governo, Lúcio Cabral (PT) para planejar ações estratégicas para reeleição de Dilma.
Empenhado, Wellington já procurou o ministro Nery Geller para iniciar o trabalho. "Nery já sinalizou que deverá se licenciar do Ministério da Agricultura para que possamos fazer um trabalho conjunto e focado em Mato Grosso", disse.
Fora – O nome de Lúdio Cabral (PT) era um dos cotados para a função, mas horas depois de ser derrotado nas urnas ele já havia sinalizado como favorito o nome do senador eleito. Na ocasião, Lúdio também declarou desinteresse em assumir a coordenação da campanha de Dilma no Estado.
De acordo com o presidente municipal do PT, Edmilson Albino, o nome de Fagundes ganhou peso depois de sua vitória na disputa ao senado com 48,19% dos votos válidos. “É importante admitir que ele tem um papel estratégico pelo próprio reconhecimento da população para representar o Estado”, destacou.