Definido como pré-candidato ao Senado pela base de sustentação, o deputado federal Wellington Fagundes (PR) admite que pode recuar de concorrer ao cargo, já que o seu projeto majoritário não se trata de uma imposição. Há 15 dias, o republicano foi sacramentado à disputa como único do grupo da situação à senatoria.
“Não posso escolher candidato a governador. Sou candidato, estou preparado para isso, mas política não se pode fazer na imposição. É nas convenções que definirão isso. Como dizem, calma e caldo de galinha não fazem mal a ninguém”, revelou o republicano, também dirigente estadual da sigla, em entrevista à rádio CBN Cuiabá.
No sexto mandato consecutivo de deputado federal, Fagundes – mesmo com o espaço garantido à disputa para o Senado pelo grupo da situação – procurou espaço na oposição, que já tem a pré-candidatura do senador Pedro Taques (PDT) consolidada ao governo do Estado. O principal adversário do republicano no atual cenário é o também senador Jayme Campos (DEM).
Demostrando cautela, Fagundes tem preferido se voltar ao diálogo e em busca de apoio de outros setores ao seu projeto majoritário. Em conversas com aliados e com políticos de partidos da oposição, o parlamentar tem feito várias análises de conjuntura, sobretudo, avaliando o adversário democrata, com quem perdeu a primeira queda-de-braço no bloco da oposição.
Por outro lado, aliados de Fagundes entendem que ele é a esperança para uma nova disputa à Câmara Federal, até como forma de o partido manter a representatividade no Estado no Congresso Nacional.