Até o julgamento dos recursos dos indeferidos por parte do TSE e do STF, os dias são de muita contabilidade partidária, pois se forem confirmadas as votações de apenas dois candidatos, Pedro Henry (PP) para federal que segundo seus advogados teria feito mais de 80 mil votos e Gilmar Fabris (DEM) com mais de 25 mil votos, terá, com certeza, alterações nas bancadas, mas não nas das coligações, mas possivelmente em todas.
Como os votos não foram contabilizados entre os votos nominais, aqueles dados aos candidatos, se forem liberados eles então passarão a ser somados e nova divisão será feita para se chegar a um novo quociente partidário e então se chegar ao número de vagas que cada coligação elegeu pela média e quais foram eleitos pela sobra. Nas eleições de 2006, apenas o deputado federal, Carlos Bezerra foi eleito pela sobra, todos os demais pela média.
No empurra-empurra, os partidos precisam fechar as contas principalmente com as legendas, aqueles votos dados espontaneamente pelos eleitores aos partidos ou que por votarem errada acabam confirmando os primeiros números que representam o partido, no caso das eleições proporcionais.