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Vice-presidente do PRTB diz que Cattani continua filiado e defende que assuma vaga de Fávero

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Só Notícias/Marco Stamm (foto: arquivo pessoal/reprodução)

Enquanto a Assembleia Legislativa não se pronuncia oficialmente sobre o assunto e nem convoca o suplente para assumir a cadeira vaga com a morte de Sílvio Fávero (PSL), vítima da Covid-19, a guerra de versões entre os postulantes ao cargo, Gilberto Cattani e Emílio Populo, ambos do PSL, ganha novos contornos, agora com o vice-presidente do PRTB em Mato Grosso, Professor LAC, garantindo que Cattani continua filiado ao partido pelo qual disputou a eleição suplementar ao Senado, ano passado, na chapa de Reinaldo Moraes (PSC).

“Eu afirmo, pessoalmente, o seguinte: para mim, o Gilberto Cattani ainda é o nosso filiado ao PRTB. Eu não tenho nenhum conhecimento da sua desfiliação. Estou dizendo isso porque tinha se ventilado por aí que o Gilberto tinha se filiado ao PSL uma semana antes de o deputado ser internado. É um fato que nós desconhecemos. Inclusive, nossa assessoria consultou o site do TSE e confirmamos que ele é, sim, filiado ao PRTB de Mato Grosso”, declarou em entrevista ao programa Resumo do Dia.

Professor LAC expôs divergências internas do PRTB e deu a entender que Cattani nunca foi bem-vindo no diretoria estadual e que só conseguiu se filiar após recorrer à direção nacional da sigla. “Eu me lembro muito bem que no ano passado, quando disputou a senatoria com Reinaldo Moraes, ele foi primeiro suplente, ele era filiado ao PSL e migrou para o PRTB e na ocasião, salvo engano, ele fez uma consulta ao diretório estadual, que havia negado a sua filiação. Daí ele foi para Brasília e conseguiu obter a sua autorização para fliar-se ao PRTB para que não perdesse esta situação da fidelidade partidária”, completou.

Conforme Só Notícias informou, Cattani e Populo disputam a cadeira e ambos se consideram herdeiros naturais da vaga. Cattani, que é assentado da reforma agrária em Nova Mutum, admite que saiu do PSL para disputar a eleição suplementar, mas garante que retornou à sigla em fevereiro em versão confirmada pela atual diretoria do PSL em Mato Grosso. Com 11.629 votos ele ficou com a primeira suplência após o resultado das eleições em 2018.

Populo, que é médico e empresário do setor de transportes em Juína, somou 6.343 votos nas urnas e terminou o pleito como segundo suplentes. Agora, após saída e suposto retorno de Cattani ao partido, questiona a refiliação e entende que, mesmo que estivesse filiado, o assentado perde a primeira suplência por ter disputado eleição por outra agremiação. Com base nisso protocolou pedido na Assembleia Legislativa reclamando a sua posse.

O parlamento, por sua vez, mantém o mistério sobre quem vai convocar, embora extraoficialmente deixe transparecer que a preferência é por Cattani. A expectativa é de que até amanhã o suplente, seja qual for, sente na cadeira e que o “perdedor” judicialize a decisão.

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